Cuscuz com carne de sol é aquele tipo de prato que aquece o coração e preenche a alma. Simples na aparência, mas cheio de significado para quem cresceu no sertão ou teve a sorte de se sentar à mesa nordestina. Aliás, poucos sabores carregam tanto afeto e tradição quanto essa combinação dourada.
Na nossa jornada pelos Sabores do Brasil 360, chegamos ao quarto dia celebrando um dos pratos mais queridos do Nordeste. Afinal, o cuscuz é presença obrigatória em quase todas as casas nordestinas — no café da manhã, almoço ou jantar. E quando se junta à carne de sol bem temperadinha, o resultado é, simplesmente, irresistível.
Primeiramente, é bom lembrar que o cuscuz nordestino não tem nada a ver com o cuscuz marroquino. Aqui, a base é a farinha de milho flocada, cozida no vapor até ganhar volume e leveza.
Conforme o tempo passou, o cuscuz deixou de ser apenas uma alternativa econômica e virou estrela de muitas receitas, inclusive nas cozinhas mais sofisticadas.
Surpreendentemente, esse prato simples pode ganhar mil versões: com leite de coco, com manteiga, com ovos mexidos… mas com carne de sol, ele atinge o auge do sabor nordestino.
Passo 1 – Preparar o cuscuz:
Misture o flocão com o sal e vá adicionando a água aos poucos, até umedecer bem a farinha. Deixe descansar por 10 minutos. Em seguida, coloque na cuscuzeira e leve ao fogo por cerca de 10 a 15 minutos. Quando estiver macio e soltinho, está pronto.
Passo 2 – Refogar a carne de sol:
Enquanto isso, aqueça a manteiga em uma frigideira. Refogue o alho e a cebola até dourarem levemente. Acrescente a carne de sol desfiada e mexa bem, deixando dourar e absorver o tempero. Finalize com cheiro-verde picado.
Montagem:
Sirva o cuscuz em um prato fundo ou tigela e coloque a carne de sol por cima, ainda quente. Se quiser um toque especial, regue com mais um fio de manteiga de garrafa por cima.
Entretanto, se você não tiver cuscuzeira, dá para improvisar com uma peneira metálica sobre uma panela com água fervente — basta tampar bem e deixar o vapor agir.
Inclusive, uma boa carne de sol faz toda a diferença. Prefira cortes como acém ou contrafilé curados, que desfiem facilmente.
Salvo os veganos, dificilmente alguém resiste a esse prato tão afetivo. Principalmente quando servido com café coado na hora, num começo de dia tranquilo ou num fim de tarde cheio de saudade.
E então, vai encarar esse sabor raiz nordestino aí na sua cozinha?
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